Dia da visibilidade trans: 9 artistas nacionais que levantam a bandeira branca, azul e rosa para colocar agora na playlist.

A música brasileira sempre se destacou pela sua diversidade de gêneros e vozes. Mas nos últimos anos tem se destacado cada vez mais pela presença de artistas que trazem representatividade LGBTQIAP+ e que estão dispostos a desconstruir regras estabelecidas na música e abrir mentes com suas letras e performances.

Faltam cores no arco íris para representar tantos talentos, mas hoje é dia de falar dos nomes que levantam a bandeira com as cores branco, azul e rosa: a bandeira trans.

Liniker

Batom, brinco, saia, turbante e uma voz - e que voz!

Com um talento incomparável e performances únicas, Liniker se consagrou como uma das vozes mais importantes da música brasileira.

Em 2015 foi indicada ao Grammy Latino ao lado dos Caramelows com o Single “Zero”. 

Em 2021, lançou seu primeiro álbum solo “Índigo Borboleta Anil”, que conta com participações especiais, como Milton Nascimento e Tassia Reis.

Valentina Luz

Do interior do Paraná para as pistas de dança do Brasil, a DJ é uma estrela ascendente no universo da música eletrônica brasileira. Ela fez história no DGTL São Paulo em 2022, comandando o palco Frequency ao lado de artistas nacionais e internacionais.

Linn da Quebrada

Cantora, compositora, atriz e ativista, Linn tem como um de seus grandes objetivos desconstruir o conceito de "música LGBT" e potencializar a individualidade dos trabalho de outras artistas como Liniker, Pablo Vittar, Gloria Groove, Jup do Bairro e tantas outras.

O seu álbum de estreia Pajubá foi premiado e levou-a aos holofotes da indústria musical. O single "Enviadescer" foi o seu primeiro grande sucesso musical.

Majur

Considerada a cara do afro futurismo, a artista gosta de se aventurar pelo R&B e MPB com um mix de soul, funk, melody e bases de matriz africana. Ela estourou com single "AmarElo", em parceria com Emicida e Pabllo Vittar e em suas composições gosta de falar de relações afetivas e empoderamento.

Urias

Com uma mistura de música, dança e moda, Urias ganhou visibilidade com covers e decidiu investir na carreira incentivada pela amiga - ninguém menos que - Pabllo Vittar. 

O hit "Diaba" do seu primeiro EP lançndo em 2019 teve grande repercussão.

Pepita

Uma das primeiras funkeiras trans do Brasil, a dona do bordão "Raaaaam", é consagrada tanto pelo seu talento na música quanto pela sua personalidade única.

Em 2014, Pepita viralizou dançando na internet. Pouco tempo depois, ela lançou seu primeiro EP com o nome “Grandona pra Caralho”, referência a um dos seus bordões que a artista ressignificou, já que ouvia esses comentários em relação ao seu corpo.

Nick Cruz

Capixaba, Nick saiu de casa aos 15 anos para viver experiências maiores através da arte, rodando todo o estado do Espírito Santo. Nesse tempo, ele trabalhou como ajudante de obras, eletricista, servente, pintor e mais. 

Aos 17 anos, ele começou a cantar em bares de Vitória, no Espírito Santo.

Em 2018, o jovem cantor escreveu a sua primeira música autoral, "Me Sinto Bem", lançada no ano seguinte. Atualmente, com 22 anos, ele é contratado da Warner Music.

Assucena Assucena e Raquel Virginia

Raquel Virginia integra o trio As Baías ao lado da  também artista trans Assucena Assucena e Rafael Acerbi. Fiéis à sua essência e à comunidade LGBTQIA +, elas representam e são sucesso de público. Preconceito, luta por espaços e pelo reconhecimento são algumas das reflexões que elas mostram em seu trabalho musical.


Siga a Ingresse no Instagram para acompanhar mais conteúdos:

@ingresse